Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia avaliou crescimento como "robusto"
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia emitiu uma nota nesta quinta-feira (2) comemorando o avanço de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre do ano, divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a pasta, o nível de atividade demonstra crescimento "robusto" e consolida o processo de recuperação da economia.
"Após a vigorosa retomada da atividade em 2021, quando a economia brasileira registrou alta de 4,6% no PIB e confirmou a recuperação econômica em “V” [descida pronunciada seguida por forte elevação], o início de 2022 manteve o robusto crescimento da atividade apesar do ambiente de incerteza gerado pelos reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia", avaliou o governo.
Este foi o terceiro resultado positivo consecutivo, depois do recuo no segundo trimestre de 2021 (-0,2%). Segundo a pasta, os números demonstram "continuidade do crescimento", "ao mesmo tempo em que há revisão para baixo nas projeções de PIB em vários países desenvolvidos e emergentes" por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia e dos efeitos remanescentes da pandemia de Covid-19.
A nota lista como "fatores de alerta" além das incertezas quanto ao conflito no Leste Europeu e os efeitos da pandemia, o abastecimento das cadeias globais de suprimentos, aumento da inflação e necessidade de ajustes das condições financeiras. Como solução cita a continuidade do "processo de consolidação fiscal" e a aprovação de reformas pró-mercado.
A nota destaca a alta de 1% no setor de serviços , que puxou o crescimento no trimestre, e justifica a baixa de 0,9% da agropecuária por problemas climáticos que afetaram a safra, especialmente a de arroz. A variação da agropecuária acumulada em 4 trimestres é de -4,8%, resultado da crise hídrica.
Principais destaques do PIB do 1º trimestre:
- Serviços: 1%
- Indústria: 0,1%
- Agropecuária: -0,9%
- Consumo das famílias: 0,7%
- Consumo do governo: 0,1%
- Investimentos: -3,5%
- Exportações: 5%
- Importação: 4,6%
Por: iG Economia / Imagem destacada: Reprodução